domingo, 1 de maio de 2011

Mastigue minha pele branca,
Depois cuspa com sangue fresco.
Sou seu pedaço de carne,
Frite-me, fatie-me, divida-me com seus amigos!

Faça de conta que eu não me importo.
Seque minhas lágrimas com farpas de desprezo.
Ponha-me na geladeira, me guarde para amanha.
Um pedaço frio de carne.

Jogue-me para os cachorros,
Eles farão uma fila para me engolir.
Eu não me importo, eu não me importo!
Venham todos e sintam o meu gosto de ódio!

Carne moída, banhada a molho de sangue.
Você gosta? Você quer? Venha pegar!
E chame seu amigo também!
Seu pedaço de carne está pronto para morrer!

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